Lirinha

Lirinha
Ex vocalista do Cordel

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Sem expectativas eu insisto em sonhar como se tivesse saída. Como é insano o instinto de tentar reanimar uma história que já se foi, não vai voltar e como um tiro no pé eu ainda reflito sobre tudo me sentindo impotente ao extremo.
Lembrei do teu dia hoje, pudera eu voltar a ter a tua presença e ter a chance de vivenciar tudo de novo.
Que a força do que eu sinto passe por você nesse exato momento e te faça lembrar de tudo aquilo que eu não soube dizer...Esteja onde você estiver, eu estou aqui, ainda...


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Será que a tua alma viajou só pra me encontrar ou será que é mais uma tentativa desesperada que a mente criou pra não acreditar que o fim já aconteceu?
A vida tem me golpeado, na tentativa de entender eu me desgasto ainda mais e intensifico a dor mas posso te jurar que estou me observando pra não fazer mais isso, todos esses acontecimento criaram um peso sobre meu rosto fazendo que eu tenha que me esforçar para dar um sorriso, meu sorriso me cansa.
As coisas boas existem e não são fracas mas o peso não me deixa pular de alegria.
Vou parar de cavar agora, conquistar a levesa da vida e dizer:
Chega, eu não posso mais sentir dor...


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Não se desespere

Noites mau dormidas e de repente eu me vejo livre.
Posso dormir melhor agora, e angústia de ter acabado vai se dissipando aos poucos a medida que o tempo passa. Decidi parar de tentar calcular matematicamente quanto tempo vai durar o que eu sinto e aceitar o tempo certo de cada aprendizado.
Eu realmente precisava descansar mas juro que não queria que fosse desse jeito. 
O plano é não me desesperar e sair andando como se eu tivesse algo pra ir buscar!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A ansiedade para que a dor passe logo tem me iludido a cada segundo que passa.
Com inúmeros caminhos de interpretação eu simplesmente paro com tudo e apenas sinto, sinto a falta sinto o fim de algo que veio pra mudar minha rotina pesada e cheia de escombros, desconfortos camuflados por pequenas vitórias, conquistas que parecem grandes mas me aprisionam como nunca.
Essa história veio pra me fazer enchergar que aquilo tudo que eu tava vivendo não passava de um ato de se contentar com pouco, de aceitar o inaceitável da ignorância alheia.
Agora quando eu olho para tudo o que eu achava normal, eu noto a pobreza dos fatos, a pobreza de se deixar viver com toda essa coisa imunda que chamam de bom senso.
Talvez toda essa angústia faça parte do processo de mutação que tenho, eu preciso e eu quero vivenciar, agora não posso mais esperar um segundo se quer.

"É TUDO O QUE EU QUERIA SER"


domingo, 5 de agosto de 2012

Quem vai te ver partir? (música: canal 12-esteban tavares)

Dói tão intensamente a ponto de eu não conseguir respirar direito.
Como é que a vida me apronta uma dessa? Me apresenta um relâmpago mágico da mais pura satisfação e magia que uma pessoa pode sentir, mas ela foi clara comigo des de o começo, tinha um curtíssimo prazo de validade, com isso a história ficou muito mais muito mais intensa...é, acabou agora e ha tempos eu não sofria tanto mas é que dessa vez é diferente, junto com a dor tem a evolução magnífica, tem a observação, tem a mudança.
Tudo o que eu queria agora é poder ficar um tempo em paz e respirar direito mas, não ha nada a se fazer, isso tudo simplesmente não poderia ter tomado outro rumo, eu dei o meu melhor e aproveitei até o último.
Obrigada Deus, obrigada vida.
OBRIGADA JOELMA....


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Quem? Eu... (Escrevi ouvindo canal 12-Esteban Tavares)

Hoje me vi engatinhando em direção a evolução então notei o  lugar onde eu preciso chegar tão longe de modo que eu mau podia definir o que era aquilo, eu simplesmente levantei, só levantei nem recuei nem continuei, a única coisa que eu sabia é que eu não aguentava mais ficar naquela situação, tudo bem que eu bem ou mau tava indo pra frente, mas meus joelhos doiam como nunca, as pessoas ainda me olhavam de cima.
O cansasso as veses faz você esvaziar a mente e simplesmente continuar a fazer as coisas do dia a dia sem se preocupar se fulano vai achar bonitinho ou não, você pensa: "ah que diferença faz" e isso tem um pouco de magia, pois no pico do cansasso a tua verdade aparece permitindo que você descanse por uns instantes nem que seja pra voltar pra superficialidade com um pouco mais de falso moralismo da próxima vez, é também acho isso nojento mas a verdade é que estamos afogados em nossos inúmeros personagens que criamos pra sobreviver nesse meio social que de tão mascarado chega a ser divertido e até prazeroso, o melhor de tudo é que uma hora ou outra você cai de cara no chão, toma um choque de realidade quando o teu espírito clama por um pouco mais de verdade e pede pra você um pouco mais de coragem pra ser autêntico, e você obedece por um tempo e depois começa tudo de novo, e cai de novo. Estou de pé, até a próxima rasteira...

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Foi (Esccrevi ouvindo a música Asma do Beeshop)

Quando tive coragem de parar pra sentir, notei minha alma extremamente machucada, com vestígios de restos mortais de histórias que estavam pra se formar, como fetos que são abortados por mães que por medo e falta de humanidade interromperam aquela vida.
É eu saia por aí sorrindo como se tudo fosse lindo e eu realmente achava lindo, mas quando a poeira abaixa tudo o que você ve é sujeira e autodestruição e o que se sente depois é isso, uma inspiração amarga que me motiva a escrever um texto como esse. Se eu não vejo saída agora é porque minha visão ainda esta com aquele ar de escuridão, a vilania da história foi parar pra me perguntar se eu realmente estou feliz, mais do que isso ver a culpa disso tudo caindo sobre minhas costas, ora, a podridão só se instala quando você não cuida, quando você permite e covarde nada faz.
Sem mais de longas vou esperar a dor desse tapa na cara passar e começar tudo de novo, com mais sabedoria dessa vez? Tomara! Que a magia momentânea dos anestésicos não me seduza mais...

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Deixa eu ver no que vai dar (Leia ouvindo...

Tentei achar uma música pra acompanhar o momento de caos mental que a tua aparição causou. Transitei por todos os estilos e sem sucesso comecei a escrever, e ta sendo muito impulsivo pensar em tudo o que poderia estar acontecendo.
Ha tempos eu venho falando que noto que a evolução tem estado por perto, e incrivelmente os fatos têm me deixado feliz aproveitando cada momento ao extremo sem nem pensar em me entristecer caso aquilo não ocorra mais pois tenho conseguido observar a valiosidade de cada momento, de todos os momentos que trazem situações com valor espiritual. É, eu realmente quero que essa história de certo, mas, pensando bem, já deu certo pelo simples fato de ter acontecido e isso continuando ou não é indiferente pois não anula o momento que eu te conheci.
Mais uma vez: Obrigada Vida!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Minha Vida (Leia ouvindo a música Upside Down-Agridoce)

Parcialmente recuperada eu me permiti voltar para o meio onde existe o risco.
As coisas simplesmente aconteceram da melhor forma possível sem que eu pudesse me preparar pra receber aquele bem tão intenso, mergulhei no meu bem estar onde existe a verdade, existe um certo medo que mantém a lucidez por perto, existe eu vencendo a cada dia aquela indiferença que eu insistia em deixar no controle da mais imensa satisfação que uma pessoa poderia sentir pelo dinâmico fato de estar viva.
Será que eu continuo assim ou recuo um pouco? É ta tudo se transformando de forma linda aqui mesmo bem diante de mim, e essa vontade de chorar agora? Normal é que pela primeira vez você foi capaz de detectar onde está a mágoa que te prende ao conformismo de uma vida sem ganhos, vai pode sentir, se acalme agora  é pra isso que você veio pra esse mundo então não se limite ao pouco, só tome cuidado pra não incentivar essa criança que quer ajuda o tempo todo.
Minha vida ganha um pouco a mais de cor agora!




quarta-feira, 6 de junho de 2012

"Vilania" dinâmica


(Leia ouvindo a música Noite-Esteban Tavares)

Pisquei o olho e já era noite, as horas se passaram como um vento frio que te joga na cara o tempo que você ta perdendo. Dormir? Ah ta, e ver esse turbilhão de pensamentos me afogarem? Não, hoje eu não posso com eles, é já tinha dito que eu regressei alguns passos e as coisas pararam de acontecer, olhei em volta e me dezesperei ao ver indo embora rascunhos de histórias alucinantes que estavam pra acontecer, mas o imediatismo que elas exigiram me atropelou deixando todo meu quarto ensanguentado e os dias com aquele ar de destruição.
E agora? Vou ali me reerguer e já volto!



quinta-feira, 31 de maio de 2012

Divisor de águas

Foi brusca a parada, não esperava que fosse desse jeito, mas se a evolução não sabe fazer de outra maneira então eu vou observar e rezar pra passar logo.
Mas era previsível que aquele caminho uma hora ou outra iria acabar em dor, ora, é fácil sentir e perceber quando um momento que parece bom tem um clima de penumbra, de elementos desfavoráveis então a queda nem foi tão alta assim, o duro é que o chão estava coberto de cacos de vidro.


quarta-feira, 2 de maio de 2012

E eu aqui

Trata-se de uma força imensurável que eu descobri ou desenvolvi aos poucos, o que acontece é que ela gora está visível e me envolvendo em resultados incríveis.
Me joga no novo, me da coragem, irrita as veses o antigo comodismo que ainda insiste em mandar momentos tediosos isentos de evolução.
Não admito que venham me dizer o que é certo, não depois de tudo o que eu superei sozinha, não depois de tudo o que eu construí, sozinha também, a verdade é que agora eu me preparo pra descansar na recompensa que a coragem vai me dar.
Nada disso que eu me apego é insubstituível, então vá embora se quiser, mas vai pra nunca mais voltar e sem olhar pra trás pois eu sei que quando cada coisa, pessoa, pessoacoisa se vai, algo bem melhor surge depois, então eu sinto que eu não posso mais perder tempo com esse melancólico ciclo que prende e obriga as pessoas a seguir uma história que foi escrita por sei lá quem.
Eu faço a minha história e te digo: Que coisa mais linda!
Obrigada Mestre!!!


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Novo

Tudo muito novo pra mim, e o dezespero bateu firme deixando a fadiga se espalhar pelo meu corpo. Me permiti correr um risco, tomar atitudes que são extremamente crticáveis mas eu juro, eu só quero viver essa história mesmo que seja só por hoje.
Essa incerteza dos fatos agonia, mas me fortalece me treina pra algo bem maior que está por vir. Tudo parece uma loucura, falta de medo, finalmente eu to permitindo, consiente das consequências eu respiro fundo e me preparo para o que está por vir mesmo que seja "nada"
Me deixa viver essa história antes que eu perca a coragem...


sábado, 21 de abril de 2012

Sempre bem


Senti medo de estar indo a uma nova direção, é bom não fazer planos e descobrir o que se pode vivenciar sem notar possíveis estragos. Em um momento despretencioso eu deixei solta a vontade de ficar sem pensar em nada, fui agindo como se eu nem fosse acordar no dia seguinte.
Eu sempre desconfiei do êxtase momentâneo que a alma vivencia quando a afeição ameaça a se por presente em um momento que ela pode colocar tudo a perder. Então pensei no desapego mas deixei ele de lago também pois não era necessário nenhum tipo de proteção.
A vida segue com um toque a mais de coragem quando você descobre que não precisa de quase nada, não está junto porque precisa mas sim porque gosta e simplesmente vive deixando aquela brisa boa passar por você e ir embora sem resistência, deixando a boa sensassão.


quinta-feira, 29 de março de 2012

Deixa


Quero meus pés no chão de volta agora que veio tudo á tona.
Chega a ser perigoso quando sozinho você se vê e nota que tuas coisas formam uma história emocionante, vem tanta coisa na cabeça. É fácil achar que foi tempo jogado no lixo assim como também é fácil sentir o êxtase descontrolados que certos momentos te proporcionam, assusta também notar que é você quem decide se a tua história é um drama, um suspense uma comédia ou apenas uma realidade que se desenrola com o passar do tempo.
Eu deixo tudo fluir sem admitir que o desespero chegue e estrague tudo de novo, tudo ao seu tempo, tudo certo, tudo se encaixando aos poucos e eu superando...



terça-feira, 20 de março de 2012

O plano


E quando um momento que já se foi volta com tanta intensidade a ponto de desorganizar os teus planos diários? De repente parei de fazer tudo o que eu precisava e me deparei com uma lembrança que uma foto me trouxe. Eu achava que não lembrava daquilo, minha alma já previa que eu ia me deparar com aquela imagem novamente, então me preparou através de um sonho que de tão verídico me fez acordar pra realidade sentindo o desconforto da ausência do presente.
É já vou dormir daqui a pouco, os dias que estão por vir estão tramando situações novas pra eu superar e sair andando pensando na próxima etapa, sem medo, sem achar que não vai dar.
E se eu ver que não vai dar mesmo daí eu parto para o plano B com um pouco mais de agressividade.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Não é pra tanto


Só sei que travei quando vi novamente aquela situação insuportável incorporada na minha frente. Meu sorriso desesperado não foi capaz de amenizar a pressão que eu sentia no peito, por mais que eu tentasse agir como se nada fosse, o reavivamento daquela dor que parecia tão inocente desmanchava a minha naturalidade. Então a agressividade veio á tona para destruir qualquer possibilidade de envolvimento emocional.
Agora eu já sinto que estou me afastando e que o destino não seria tão burro de me trazer de volta algo que me machucou, mesmo sabendo que meu medo e timidez armaram uma tocaia naquele tempo pra sabotar o possível sucesso. Não era pra ta doendo, não era pra ta acontecendo, eu não precisava daquelas defesas todas, eu não preciso estar assim agora.
O plano era não olhar pra tras, o plano era não pensar, não ver.
O plano agora é terminar a escrever esse texto e apagar aos poucos tudo o que eu me permiti viver naquela ocasião.
Amor? Certamente não, ressentimento...


domingo, 26 de fevereiro de 2012

Perto do mar


Um espírito veio me mostrar como é viver sem ferimentos.
Em uma viagem pretenciosa eu tive a audácia de me libertar por uns dias de tudo o que me apavora, senti o êxtase na hora que parei em frente ao mar e me senti completa, me senti eu, como nunca na minha profunda essência. Na volta da viagem o turbilhão de cobranças veio como se um grupo de pessoas se reunissem do nada pra me dar uma surra, e o que eu fiz pra provocar isso? Apenas acreditei que eles existiam, a crença tornou-os reais.
A magia da descoberta ainda rende e eu sei, eu sinto que não vai mais ser como antes.
Que a força do que eu vivi permaneça pra sempre e destrua a cobrança violenta que eu sem querer mantenho viva.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Como?


Sozinha, sozinha mesmo, sem nada pra ver nem pra sentir muito menos pra lembrar, será que assim eu chego perto de mim? Sem nada sem defesa sem remédio sem anestésicos, como seria? Eu conseguiria revelar a nascente desse rio que nessa altura encontra-se perigoso turbulento e sujo em partes?
O embate físico bloqueia as mais variadas oportunidades de estar perto de quem eu quero, perto de ninguém, perto do alívio que eu poderia sentir.
Sem ouvir nada, nenhuma música eu mergulho no mundo que parece ser normal mais me afoga, afoga porque eu já não sigo o fluxo natural das coisas, e também não me vejo seguindo por mais que eu queira. Então foco meu olhar nas coisas que eu acho que preciso e vou indo sem parar, sem notar o absurdo que acontece ao meu redor. No final do dia, eu vou dormir, como se nada fosse, como se desse pra vencer um milhão de coisas por dia e achar que descansa enquanto dorme.
Cansasso? Sei lá, só queria ouvir essa música mais uma vez com a impressão de que ela vai trazer a tona e curar essa falha, a falha que me define, me demite do consenso.
E a minha alma agora? Melhor nem começar a escrever sobre isso, não nessa noite, vou dormir e tentar não sonhar!



terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Como vai ser?


Se os olhos distorcem tudo quando a mente insiste em tentar dar sentido ao que parece estar acontecendo, tudo o que eu posso fazer é ficar em silêncio e fingir não sentir a dor que de tão intensa me faz agir de modo que as sensações me anestesiam, me fazem superar numa força incondicional e cega, esta levando ao lado sobrenatural de tudo o que eu ainda vou acreditar por mais que soe como algo cansativo.
As vezes acho que o planejamento me destrói a capacidade de visualizar o que eu já poderia estar fazendo contra a agonia que me prende e me impede de libertar toda a luz que se reprime por causa do medo de subir num lugar extremamente alto e sozinha ali ficar e observar ao redor e pensar: (veja só onde eu estou agora, que música eu vou ouvir? quem eu vou agradar? qual é meu real dom?)
Vai me fazer mudar, vou em frente com a cegueira que finge não sentir o que está em volta, não absorve o que escurece, se liberta aos poucos com a falsa sensação de estarem arrancando algo que eu podia jurar que era meu, da minha natureza e instinto mas não passavam de demônios que tinham, tinham o poder de destilar a inconsiência da adaptação que mata e reprime...