Lirinha

Lirinha
Ex vocalista do Cordel

quinta-feira, 31 de março de 2011

Denovo pra sempre


Certas músicas me trazem lembranças assustadoramente intensas, onde a razão e o desconforto da falta formam um espetáculo harmonioso que me encanta os olhos...
É preciso saber dosar essa grande arremessa de sensações que quando vêm a tona sacodem toda aquela parte psicológica que diz pra gente ficar quieto sendo que tudo o que você precisa é se lançar tentando desfazer aquele aglomerado de tédio causado por todas aquelas instruções mesquinhas.
E quando a música começa você tenta peneirar o que passou pra só pensar no que foi bom, mas é impossível vem tudo de uma vez sabe Deus daonde, o que impressiona é que você retorna e vivencia aquele momento que estava escrevendo a tua história.
Revive, não lembra...


quinta-feira, 24 de março de 2011

É mais do que isso


Somente quando eu parei de olhar em vão para o nada, as coisas começaram a se desenrolar, é só olhar em volta e perceber que você está respirando e que tem uma infinidade de virtudes que estão aí por sua causa, só pra te fazer feliz.
Mantive aquela sensação agradável que se torna a coisa mais essencial toda a vez que eu vejo meus amigos, simpatia, talvez, eu diria que é a ampla progressão espiritual que anula todos os ventos negativos quando toca uma múscia. Samba, batuque, alegria, pronto, acabo tudo, é só você e a melodia, não existe mais nada pra barrar seus instintos mais nobres.
Levando de forma intensa tudo o que minha alma ousa sentir, eu assumo que caio em contradição quando eu inssisto em dizer que a solidão necessária se torna uma aliada quanda não há mais nada a se fazer.



terça-feira, 1 de março de 2011

Tive amigos que eu não queria


Como filtrar essa carga esmagadora de acontecimentos? Como estar no meio de uma tempestade e não sentir nada?
Não diria nada mas...olha, respira fundo, reavalia, pensa no vazio que ronda essas pessoas pequenas de alma, pequenas perante a vida. Vai sentir raiva? Ah é? E piorar ainda mais a situação do universo que envolve esses pobres diabos?
Eu me concentro na força que a minha vida transmite através daquele sorriso que ajudou uma pessoa. Eu me concentro no olhar desconfiado daquelas pessoas que se deixaram envolver pelo amor que eu sinto pela minha profissão. Eu me concentro naquele choro inexplicável que surgiu quando eu pensava no divino.
Não sobra espaço para os pequenos, que eles encontrem seus caminhos, mas a sua maldade se desarma cada vez que chega aqui perto. É um vento forte e rápido que me balança e assusta no momento em que se dá mas logo passa e sua memória fica esquecida, pra sempre.